Caraca, nem eu acreditei. Vi e revi 20 vezes cotações. Fiz e refiz contas. E é isso mesmo.
Quando todas as manchetes se voltam pra quadrilha que destruiu nossas finanças públicas e gerou esse tremendo buraco cuja conta agora nos cobram com “dois milésimos”, o dólar está alto pra caramba.
A sra. Dilma Rousseff conseguiu desmanchar a moeda nacional nestes seus 4 anos, 8 meses e 15 dias de governo.
Há apenas 20 dias, eu, já preocupada com os rumos da inflação, publiquei aqui que o dólar acumulava alta nominal de 117% desde que a presidente assumiu.
Encurtando a história, esqueçam o que escrevi.
A alta hoje já está em 132%. É muita coisa. 6,6% em meras três semanas.
Pobre real. Não bastasse já estar lááá entre os lanterninhas dos emergentes (que também perdem, nas não tão feio), conviveu com um dólar que, descontada a inflação acumulada em 56,5 meses da gestão Dilma, subiu mais de 70%.
O IPCA acumulado e janeiro de 2011 a agosto de 2015 está em 35,7%. O aumento nominal do dólar, em 132%, e o aumento real (sem a inflação), em 70% (se quiserem, 70,8%, pelas minhas contas).
Muitos de vocês me perguntam onde vai parar. Não sei. Mas estou lendo, entre os especialistas em câmbio, preocupações cada vez mais constantes com os R$ 4. Porque nessa hora, vem junto um efeito psicológico daqueles, sabe?
Mas convém deixarmos isso pra depois e nos entristecermos, por ora, com – puxa vida – aumento de quase 44% só neste ano que, ao que parece, a gente vai querer esquecer.